terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Diabetes e problemas de saúde bucal



Por ser diabético corro um risco maior de ter problemas com os dentes?
Se seus níveis de glicose no sangue não forem bem controlados, você tem maior chance de desenvolver doença gengival avançada e de perder dentes quando comparado a pessoas que não têm diabetes. Como todas as infecções, a doença gengival pode ser um fator que eleva o açúcar do sangue e pode tornar o controle do diabetes mais difícil. Outros problemas bucais relacionados com diabetes são: candidíase (sapinho - uma infecção causada por um fungo que cresce na boca), boca seca que pode causar aftas, úlceras, infecções e cáries.
Como evitar problemas dentários associados ao diabetes?
Em primeiro lugar, o mais importante é você controlar o nível de glicose no sangue. Em seguida, cuide bem dos seus dentes e gengiva e faça exames minuciosos a cada seis meses. Para controlar as infecções por fungo, controle bem seu diabetes, procure não fumar e, se usar dentadura, remova-a e limpe-a diariamente.O controle adequado da glicose do sangue também ajuda a evitar ou aliviar a boca seca causada pelo diabetes.
Que posso esperar das minhas consultas com o dentista? Devo contar a ele que tenho diabete?
As pessoas que têm diabetes necessitam cuidados especiais e seu dentista está preparado para ajudá-lo. Mantenha seu dentista informado sobre qualquer alteração em seu estado de saúde e sobre os medicamentos que estiver tomando. Exceto em caso de emergência, não se submeta a qualquer procedimento dentário se o açúcar no sangue não estiver bem controlado.


O que é uma boa higiene bucal?



Levantamento de Seio Maxilar Implante Imediato

Orientações básicas sobre Implantes

Aids e o Dentista


Existe risco de o paciente se infectar com o vírus da AIDS durante o tratamento odontológico? 
Não, desde que os instrumentais que tenham sido utilizados em pacientes com AIDS tenham sido esterilizados corretamente.
Esse tipo de esterilização é um processo complicado?
Não, pois as estufas de calor seco, que todos nós possuímos, são capazes de promover facilmente a destruição do vírus HIV.
O vírus HIV é mais difícil de ser destruído que microorganismos causadores de outras doenças?
Não. Felizmente ele é facilmente inativado. O treponema pallidum, causador da sífilis, e o HBV, causador da hepatite B, são bem mais resistentes.
Quais os cuidados que o cirurgião-dentista deve tomar para evitar o contágio?
Além da esterilização dos instrumentos, usar e eliminar, após cada paciente, o máximo possível de materiais descartáveis, como agulha, tubetes anestésicos, luvas, pontas de sugador de saliva etc.
E as brocas, como devem ser esterilizadas?
Elas devem ser lavadas e desinfectadas em soluções químicas de glutaraldeído ou, preferencialmente, esterilizadas em autoclave.
O dentista deve usar um par de luvas novas a cada paciente?
Sim, pois a luva é considerada um material descartável e, portanto, deve ser eliminada após cada atendimento.
Através do exame bucal, o dentista pode suspeitar que o paciente tem AIDS?
Sim, pois existem várias doenças na boca que ocorrem preferencialmente em pacientes HIV positivos.
O dentista pode recusar a atender um paciente soropositivo para HIV?
Legalmente, o dentista pode recusar-se a atender qualquer paciente. Porém, eticamente, ele tem a obrigação de atender o paciente com AIDS em situações emergenciais e de encaminhá-lo a um profissional capacitado, caso julgue necessário.
O paciente HIV positivo deve informar ao dentista a sua condição?
Sim, pois sendo este um paciente imunodeprimido, alguns cuidados especiais devem ser tomados com esse paciente, como por exemplo cobertura antibiótica após exodontias.
O dentista pode solicitar o exame anti-HIV?
Sim, desde que o paciente concorde e tenha o conhecimento dessa solicitação.
Quem corre mais riscos de contaminação no consultório dentário: o dentista ou o paciente?
Embora o risco de contaminação seja mínimo, o dentista, por estar em contato com os fluidos que podem conter vírus, como o sangue e a saliva, está mais sujeito à contaminação.

Fonte: Revista da APCD

Cárie pega??


Sempre que uma pessoa vai ao dentista restaurar um dente, fica na dúvida de como surgiram os buracos em seu dente. Será que não escovei meus dentes corretamente? Será que ingeri muito doce? Será que eu peguei cárie de alguém? Todos ja estão cansados de saber que a cárie dentária se forma por uma série de fatores. Já é conhecido que o açúcar é o principal causador pois propicia na cavidade bucal um ambiente favorável para que a bactéria Streptococcus mutans libere seus ácidos, desmineralize o esmalte gerando as cavidades.
Cárie pega???
De certa forma sim. A bactéria da cárie pode ser passada de uma pessoa para outra. Um exemplo são as mães que assopram a colher com a comida do bebê para esfriá-la ou experimentam antes de colocar na boca da criança passando milhões de bactérias. Se a bactéria encontra um ambiente propício ela começa a liberar os ácidos sobre o esmalte dos dentes e por consequência formando as cavidades de cárie.
Como prevenir??
Para prevenir que você pegue cárie dentária de alguém (seja pelo beijo, por compartilhar escova de dentes, outros utensílios etc..) é simplesmente manter uma correta higienização da sua boca. Pasta de dente, escova e fio dental no mínimo três vezes ao dia e um exame semestral ao seu dentista de confiança.

O que fazer em casa para combater a sensibilidade nos dentes



Use uma escova de cerdas bem macias, com creme dental pouco abrasivo.
Escove corretamente e não exagere na força no momento da escovação.
Use creme dental especialmente formulado para ajudar a sensibilidade dentária.
Use creme dental com alta concentração de flúor (dado pelo dentista) para ajudar fortalecer a superfície do dente.

Pastas Dentais (Dentifrícios)



Qual a função da pasta dental?
A efetividade da remoção de placa bacteriana é 70% maior quando se usa dentifrício. Além disso, a formação de uma nova placa é reduzida em 45% com o uso do creme dental. Embora o dentifrício não seja indispensável para a remoção de placa, tem-se comprovado a sua importância para garantir a limpeza e o polimento dental.
Qual a quantidade de pasta ideal?

A quantidade de pasta só tem relevância quando se trata de crianças com menos de 6 anos, que podem ingerir dentifrício involuntariamente ao escovar os dentes. Uma quantidade pequena deve ser usada, para reduzir a ingestão de flúor. Recomendamos a técnica transversal: ao invés de se colocar pasta em toda extensão da escova, cruza-se esta com o dentifrício. Isso é particularmente importante quando as crianças também bebem água fluoretada. Assim, serão reduzidos os riscos de se adquirir fluorose dental.
Qual a diferença entre pasta dental anticárie, antitártaro e antiplaca?

A anticárie contém flúor, e a antitártaro contém em, acréscimo, substâncias que reduzem a formação de tártaro. Deve-se esclarecer que os dentifrícios antitártaro não removem cálculo dental mecanicamente, o que deve ser feito pelo dentista ou pessoal auxiliar; o dentifrício interfere apenas em sua formação. As pastas antiplaca contêm substâncias antimicrobianas.
Existe diferença na abrasividade das pastas?

Existem dentifrícios de abrasividade baixa, média e alta. Deve-se enfatizar que um abrasivo no dentifrício é fundamental para garantir a limpeza e o polimento dental. Desgaste e abrasão dental estão mais relacionados com o modo de escovar, o tipo de escova, as substâncias ácidas (refrigerantes, enxaguatórios, frutas) consumidas ou usadas antes da escovação do que com o poder intrínseco do abrasivo.
Como funcionam e quais os tipos de pastas clareadoras? Existem contra-indicações?

O princípio básico está no poder oxidante do peróxido, que descora os dentes ao oxidar pigmentos dentais, promovendo assim uma "remoção" química. A princípio não há contra-indicação, mas, à semelhantes tipos de dentifrícios, deve haver racionalidade na indicação.
Qual a pasta ideal?
De modo geral, a indicação é a pasta fluoretada, mais recomendadas só em casos particulares.

Acompanhe a evolução da doença periodontal

Doença Periodontal


A placa bacteriana é proveniente da higiene oral deficiente, falta de uso de fio dental, escovação inadequada e com pouca freqüência. Os alimentos ingeridos vão formando uma camada mole e branca que se adere sobre a superfície dos dentes, essa camada contém muitas bactérias e é denominada "placa bacteriana". Essas bactérias são responsáveis pela manifestação de cárie e doenças gengivais.

A bactéria principal, responsável pela formação da cárie é o Estreptococos do grupo "mutans". As bactérias produzem ácidos à partir do contato com o açúcar que fica depositado sobre os dentes. Esses ácidos atacam a superfície do esmalte dentário provocando cavidades que chamamos de lesões cariosas ou cárie.

As doenças da gengiva aparecem quando a placa bacteriana não é removida através de higiene oral. Essa placa, com o passar do tempo, vai sendo calcificada através da saliva formando o "tártaro". O tártaro vai crescendo e se depositando no sulco entre a gengiva e os dentes, dando início a um processo inflamatório da gengiva, que começa a sangrar e doer. Se o tártaro não for removido, à médio prazo, passa também a comprometer o osso que envolve os dentes, podendo levar à mobilidade e até futura perda dos mesmos.

Portanto, para a manutenção da saúde bucal, é muito importante a visita periódica ao dentista, higiene oral eficiente, dieta com pouco açúcar, uso de creme dental e bochechos com flúor.